Após decreto de greve, PM do Rio nega paralisação dos serviços
O Comando da Polícia Militar do Rio informou, em nota, que não houve paralisação dos serviços prestados a população e que todas as unidades estão funcionando normalmente nesta sexta-feira. Na noite de ontem, lideranças do Corpo de Bombeiros e das polícias Civil e Militar do Rio decidiram entrar em greve a partir desta sexta-feira.
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PMs, policiais civis e bombeiros decidem parar no Rio
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As três categorias não ficaram satisfeitas com a proposta de reajuste apresentada pelo governo estadual e aprovada ontem pela Alerj (Assembleia Legislativa).
O grupo reivindica salário base de R$ 3.500 para as três categorias a partir deste mês de fevereiro. Eles também pedem a libertação do cabo bombeiro Benevenuto Daciolo, preso desde a noite de quarta-feira (8), após a divulgação de escutas telefônicas dele falando sobre uma greve geral no Rio. O habeas corpus impetrado por sua defesa foi negado pela Justiça.
Nesta sexta, o comando da PM informou que o Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) e o Batalhão do Choque também auxiliam patrulhamento.
BAHIA
Na Bahia, PMs grevistas decidiram ontem manter a greve da categoria, iniciada no dia 31 de janeiro. Os PMs rejeitaram os termos propostos pelo governo do Estado e esperam nova proposta.
Ontem, o grupo desocupou a Assembleia Legislativa, que estava ocupada desde a semana passada. Na saída do prédio o ex-policial Marco Prisco foi preso junto com outro líder grevista, Antônio Paulo Angelini.
Havia mandado de prisão expedido contra eles. Outros dois PMs já tinham sido presos durante a greve. Ao todo, 12 mandados de prisão foram expedidos contra policiais grevistas.
Christophe Simon/France Presse | ||
Tropas do Exército entram no prédio da Assembleia após grevistas deixarem o local |